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Entenda o que é a Candida Auris e as medidas de combate a esse super fungo.
A Candida auris (C. auris) é uma ameaça presente no mundo desde a década de 90, quando foi identificada pela primeira vez na Ásia. Desde então, o microrganismo tem aparecido em números crescentes de infecções em países como Índia, Venezuela, França, África do Sul, EUA, Reino Unido e China, de acordo com o alerta emitido pela CDC (Centers for Disease Control and Prevention) em 2016.
Em 2020, o super fungo foi identificado no Brasil e notificado pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), em um paciente que estava internado na UTI por complicações da COVID-19 na Bahia.
Fonte: https://www.cdc.gov/fungal/candida-auris/tracking-c-auris.html#world
O que é a Candida Auris?
O microrganismo faz parte da família de fungos responsáveis pela candidíase, sendo identificado em casos mais agudos da doença, conhecidos como sepse por Candida ou candidemia, quando o fungo invade a corrente sanguínea, forçando o corpo a liberar substâncias inflamatórias para combatê-lo.
O que é mais preocupante nesses quadros é que a resposta exagerada do organismo causa dano a diversos órgãos, aumentando o risco de óbito do paciente.
Por que a Candida auris é uma grave ameaça à saúde global?
A C. auris provoca infecções graves. Estatísticas da CDC (Centers for Disease Control and Prevention) em 2019, apontam que 1 em cada 3 pacientes em que o microrganismo afeta o sangue, o cérebro ou coração, vem a óbito.
Além disso, a entidade aponta também que, até 90% das C. auris são resistentes aos medicamentos amplamente utilizados para tratar infecções por Candida, tais como fluconazol, anfotericina B e as equinocandinas, (CDC, 2019).
O desafio dos laboratórios tem sido identificar o super fungo, já que é preciso aplicar métodos bastante específicos para que o microrganismo não seja confundido com outras espécies, como a Candida haemulonii e Saccharomyces cerevisiaei, de acordo com o comunicado de risco emitido pela ANVISA em 2017.
Outro fator de risco: a formação de biofilme.
Outro fator agravante desse super fungo é a capacidade de formar biofilmes, uma comunidade de microrganismos que se fixa nas superfícies com o objetivo de se desenvolver, prolongando o seu tempo de permanência nos ambientes por semanas ou meses, mesmo em condições não favoráveis.
A maioria dos produtos químicos utilizados não são efetivos na remoção de C. auris como, por exemplo, os produtos à base de quaternário de amônio.
Medidas de prevenção para que C. auris não se espalhe:
1. Higienizar corretamente as mãos;
2. Seguir as orientações de Precaução de Contato (isolamento de contato) com o uso de luvas e avental;
3. Manter o ambiente limpo, incluindo superfícies, mobiliários e equipamentos.
Fonte CDC: https://www.cdc.gov/fungal/candida-auris/c-auris-infection-control.html
O Protecta como aliado no combate à C. Auris:
Mesmo quando se adotam todas as medidas conhecidas para prevenção e controle no combate às infecções, é fundamental ter como aliado um programa com atuação global e comprovação em diversos países.
O Protecta utiliza produtos químicos de última geração, além de tecnologias de ponta como equipamentos de Luz UV-C para desinfecção complementar. No programa ambiental de controle de infecção hospitalar do Protecta, é utilizado o Oxivir TB Wipes, que possui ação eficaz contra a C. auris e é um dos produtos químicos recomendados pelo CDC/USA (Centers for Disease Control and Prevention).
Eficácia do Oxivir TB Wipes:
- Lenços umedecidos com desinfetante formulado à base de peróxido de hidrogênio acelerado, que limpa e desinfeta em uma única etapa;
- Não é agressivo e nem corrosivo aos equipamentos e superfícies aplicadas;
- Pode ser aplicado em diversas superfícies como: vinil, acrílico, aço, inox, alumínio, laminados, vidros, entre outros.
- É eficaz contra uma ampla variedade de microrganismos.
Além disso, para o controle da eficácia no processo de desinfecção, o Protecta tem um protocolo de monitoramento em três etapas.
No combate às IRAS (infecções relacionadas à assistência à saúde), as medidas de prevenção e protocolos eficientes de desinfecção são indispensáveis. Em casos como a Candida auris, que representa um risco grave à saúde pública, é urgente debater formas de mitigar riscos, garantindo mais segurança e saúde aos pacientes, acompanhantes, equipe médica, colaboradores e visitantes.
Para conhecer melhor o programa ambiental de controle das IRAS do Protecta, acesse.
Referências
I. Pan American Health Organization / World Health Organization. Epidemiological Alert: Candida auris outbreaks in health care services. 3 October, Washington, D.C.: PAHO/WHO; 2016. Disponível em: https://www.paho.org/hq/dmdocuments/2016/2016-oct-3-phe-candida-auris-epi-alert.pdf
II. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Infection Prevention and Control for Candida auris. Disponível em: https://www.cdc.gov/fungal/candida-auris/c-auris-infection-control.html
III. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). General Information about Candida auris. Disponível em: https://www.cdc.gov/fungal/candida-auris/candida-auris-qanda.html
IV. ANVISA. COMUNICADO DE RISCO Nº 01/2017 – GVIMS/GGTES/ANVISA. Relatos de surtos de Candida auris em serviços de saúde da América Latina. Brasília, 14 de março de 2017. Disponível em: https://www20.anvisa.gov.br/segurancadopaciente/index.php/alertas/item/comunicado-de-risco-01-2017-candida-auris