Como fica a sustentabilidade para as empresas em tempos de pandemia?

Published on : 04-06-2020
  • Sodexo On-site

    As pessoas se questionam, cada vez mais, sobre quão sustentáveis são os produtos e serviços que consomem e o papel das marcas e empresas dentro desta dinâmica. Com a pandemia do coronavírus, e os períodos de quarentena em todo o mundo, veio à luz uma série de impactos da paralisação econômica no meio ambiente. A redução da poluição em escala global foi um dos principais aspectos percebidos. Isso reforçou essa transformação comportamental e a questão sobre a busca por hábitos mais conscientes em prol de um amanhã melhor. 

    A pandemia fez com que muitas pessoas repensassem os caminhos que desejam seguir no futuro em relação ao meio ambiente e à sustentabilidade. Questionamentos acerca das marcas que consomem, se elas estão comprometidas com valores e práticas para garantir uma sociedade inclusiva e justa, que gere menos resíduos, que se preocupa com a biodiversidade, vida animal e o planeta como um todo. 

    Os tempos atuais reforçaram o processo de transição de valores que já vinha ocorrendo e as novas tendências de mercado ganharam força, se mostrando ainda mais estratégicas, inclusive em tempos de pandemia, confira algumas delas:

    1. Pensar ainda mais na importância do uso consciente da água, uma vez que as pessoas estão usando este recurso mais do que o normal tanto em sua higiene pessoal, como em utensílios e alimentos.

    2. Gerenciar melhor a perda de alimentos em toda a cadeia produtiva, uma vez que a insegurança alimentar no país tende a aumentar neste cenário atual. 

    3. Compra de carne bovina certificada “livre de desmatamento” e maior consumo de carne de origem vegetal. Enquanto a retração da economia por causa do coronavírus deve diminuir 6% as emissões globais de gases que provocam o aquecimento global, no Brasil a estimativa é que podem subir até 20% por causa da alta do desmatamento na Amazônia. 

    4. Incentivar ainda mais a compra de fazendas urbanas (agricultura indoor), que demostram perda zero na produção, alimentos mais saudáveis por não conter pesticidas (ambiente controlado) e menores emissões de gases na logística de transporte.

    5. Cuidar ainda mais da nossa geração de resíduos, realizando a coleta seletiva que apoiem cooperativas de reciclagem, uma vez que pessoas em situação de vulnerabilidade social dependem deste resíduo para ter renda. Sem contar a contribuição deste trabalho para o meio ambiente. 

    6. Atuar de forma cooperada com outras empresas, setores e órgãos públicos para unir esforços em prol dos desafios econômicos, sociais e ambientais.

    7.  Evitar desperdício em todos os sentidos e fortalecer o uso consciente dos recursos naturais.

    Para que todas essas tendências realmente aconteçam, o processo de transformação deverá ser mútuo (empresa-pessoas) e gradual, onde as marcas precisam estar cada vez mais atentas de que o consumidor de agora é muito mais consciente do que o consumidor de outrora. É necessário planejar e reagir de forma consistente, transparente e com engajamento. Temos que continuar focados em potencializar os nossos impactos positivos, eliminar ou reduzir os negativos, além de desenvolver e fortalecer iniciativas que contribuam para um futuro melhor.  Melhor para as pessoas, para as comunidades que estamos inseridos e melhor para o meio ambiente e para os recursos naturais que todos nós compartilharmos. 

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