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No mês de julho é comemorado o Dia do Hospital (02/07). Por isso, vamos trazer um assunto muito sério e importante: as superbactérias. Em meio a esta data tão significativa para os profissionais da saúde, é necessário abordar o tema para assegurar mais proteção aos envolvidos nos ambientes hospitalares. Continue lendo conosco!
Muito se ouve falar de superbactérias e microrganismos resistentes. Mas, afinal, o que são as superbactérias? O que faz esses microrganismos se tornarem tão alarmantes?
As superbactérias são bactérias que adquirem resistência a três ou mais classes de antibióticos. Além delas, outros microrganismos como os vírus, os fungos e parasita também possuem alta capacidade de sofrer mutações e adquirir genes de resistência, tornando-se mais fortes aos antivirais, antifúngicos e antiparasitários1.
A resistência antimicrobiana acontece quando esses microrganismos mudam com o tempo e não respondem mais aos medicamentos, tornando as infecções mais difíceis de tratar e aumentando o risco de propagação de doenças e até óbitos. O uso incorreto e excessivo dos antimicrobianos são os principais fatores para o desenvolvimento de microrganismos resistentes a medicamentos2
A resistência microbiana é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) um importante problema de saúde pública a nível mundial. A resistência aos antimicrobianos está crescendo e não existem tantas opções de tratamento. Como consequência, também existe o aumento do tempo de internação dos pacientes, o aumento dos custos de tratamento e o aumento nas taxas de mortalidade1.
Em 2017, a OMS divulgou uma lista com os principais microrganismos multirresistentes, de acordo com sua importância epidemiológica, para que fossem priorizados estudos e investimentos na luta contra esses microrganismos. Os microrganismos foram classificados em 3 categorias: prioridade crítica, alta e média.
Lista de patógenos de prioridade da OMS para pesquisa e desenvolvimento de novos antibióticos:
PRIORIDADE 01: CRÍTICA
▪ Acinetobacter baumannii resistente a carbapenêmicos
▪ Pseudomonas aeruginosa resistente a carbapenêmicos
▪ Enterobacteriaceae resistentes a carbapenêmicos
Enterobacteriaceae inclui: Klebsiella pneumonia, Escherichia coli, Enterobacter spp., Serratia spp., Proteus spp., e Providencia spp, Morganella spp.
PRIORIDADE 02: ALTA
▪ Enterococcus faecium resistente à vancomicina
▪ Staphylococcus aureus resistente à meticilina ou com sensibilidade intermediária/resistência à vancomicina
▪ Helicobacter pylori resistente à claritromicina
▪ Campylobacter resistente a fluoroquinolona
▪ Salmonella spp. resistente a fluoroquinolona
▪ Neisseria gonorrhoeae, resistente a 3º geração de cefalosporina ou resistente a fluoroquinolona
PRIORIDADE 03: MÉDIA
▪ Streptococcus pneumoniae não suscetível à penicilina
▪ Haemophilus influenzae resistente à ampicilina
▪ Shigella spp. resistente a fluoroquinolona
No Brasil, ainda há uma atenção especial nas infecções causadas por Clostridioides difficile devido à importância epidemiológica.
O principal meio de transmissão dos microrganismos multirresistentes é por contato. O contato pode acontecer, principalmente, por meio das mãos dos profissionais de saúde quando não estão adequadamente higienizadas , e pela contaminação de superfícies e equipamentos.
A higiene ambiental no combate aos microrganismos multirresistentes
O ambiente constitui uma importante fonte de transmissão de muitos patógenos associados aos cuidados de saúde. As superfícies ambientais são apontadas como um grande reservatório de microrganismos.
Muitos estudos evidenciaram que intensificar a limpeza e desinfecção das superfícies diminui o risco de contaminação. Para prevenir e controlar a disseminação de microrganismos multirresistentes é recomendado que haja uma frequente limpeza e desinfecção do ambiente onde estão os pacientes em precaução de contato, principalmente nas superfícies mais tocadas pelas mãos.
Como a principal aliada dos hospitais no combate aos microrganismos, a Sodexo On-site estruturou o programa Protecta que, além de utilizar produtos químicos de última geração, fazer uma desinfecção complementar com equipamento de luz UV-C e monitorar continuamente os processos, também possui toda a expertise técnica e experiência internacional comprovada.
Nos Estados Unidos, o Protecta foi aplicado em 67 hospitais com os seguintes resultados:
- Diminuição de 40% nos casos de Clostridioides difficile
- 2.359 infecções evitadas
- U$85 milhões de economia
Com o Protecta, seu hospital estará mais seguro para receber os pacientes, os colaboradores, visitantes e acompanhantes.
Referências
1. Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Prevenção de infecções por microrganismos multirresistentes em serviços de saúde – Série Segurança do Paciente e Qualidade em Serviços de Saúde/Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Brasília: Anvisa, 2021.
2. World Health Organization. Antimicrobial resistance. 2020. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/antimicrobial-resistance 3. World Health Organization. Global priority list of antibiotic-resistant bacteria to guide research, discovery, and development of new antibiotics. 2017. Disponível em: https://www.who.int/medicines/publications/WHO-PPL-Short_Summary_25Feb
ET_NM_WHO.pdf
4. Sodexo USA. Reducing patient harm with a novel environmental infection control program. 2018