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Segurança do Trabalho na Sodexo: um compromisso diário
Cozinhar com receitas que estão em outra língua, com ingredientes diferentes, para pessoas de culturas tão distantes do que vemos aqui no Brasil. Mais do que um desafio, essa é a proposta do Global Chefs, um programa de residência internacional da Sodexo, que há mais de 15 anos transforma chefs em embaixadores do seu país.
Durante um mês, os chefs Bruno Souza e Tayuane Gorziza embarcaram em uma jornada pelos Estados Unidos, passando por seis universidades atendidas pela Sodexo e oito cidades, entre elas Boston, Houston, Cincinnati, Chicago, Omaha e Albany. Em cada lugar, uma nova história cheia de aprendizados e trocas culturais.
Cozinhas diferentes, aprendizados inesquecíveis
Com rotina intensa os chefs chegavam a uma cidade, conheciam a operação local, adaptavam as receitas brasileiras aos ingredientes disponíveis (e locais) e participavam de eventos gastronômicos, levando às mesas dos estudantes um pouco do sabor e da cultura do Brasil.
Mas engana-se quem pensa que o maior desafio era cozinhar. Logo nos primeiros dias, os chefs perceberam que as diferenças iam muito além dos temperos. Nos Estados Unidos, grande parte dos insumos chegam às cozinhas já processados ou enlatados.
Feijão enlatado, tomate picado e até saladas são alguns exemplos de itens que, nas cozinhas americanas, costumam chegar prontos. Para quem está acostumado com ingredientes frescos, tempero feito na hora e atenção ao visual dos pratos, essa realidade exigiu adaptações.
“A operação deles é muito bem estruturada. O fluxo da cozinha funciona muito bem, tudo é pensado para facilitar e ganhar tempo. Mas o cuidado que a gente tem aqui no Brasil com a finalização, com o detalhe, com o frescor, é muito nosso”, conta Bruno.
Os aprendizados também foram além da adaptação. Os chefs brasileiros admiraram a organização das operações americanas. Tudo era preparado com antecedência, as cozinhas funcionavam com calma, planejamento e eficiência. Segundo eles, se fosse possível unir esse fluxo bem estruturado com o carinho e a finalização das cozinhas brasileiras, seria a combinação perfeita.
“Aprendemos muito sobre como oferecer serviço em grande escala, como para mil estudantes, de forma mais organizada, com alimentos que vão direto do forno para o resfriador, em um processo que funciona muito bem”, complementa Tayuane.
Sabores brasileiros conquistaram os paladares americanos
As receitas brasileiras brilharam nas universidades americanas. Arroz carreteiro, feijão tropeiro, fraldinha marinada, peixe com crosta de castanhas, pudim de tapioca e o famoso bolinho de arroz que se transformou no grande queridinho de quem provou.
Os feedbacks foram muito positivos. Alunos do campus e até alguns brasileiros que encontraram os chefs por lá demonstraram carinho, pediram fotos e comentaram sobre a saudade da comida caseira. Teve até quem pediu marmita para levar ao alojamento e congelar, para matar a saudade em outros dias.
"Teve um estudante brasileiro que pediu uma marmitinha pra congelar e comer outras vezes. Ele também perguntou se podia voltar pra pegar mais. Foi muito marcante ver o quanto ele curtiu: repetiu a comida, comeu o pudim três vezes... Ficou um bom tempo ali, aproveitando cada detalhe." relembra Bruno.
Uma viagem feita de encontros, histórias e afeto
Além dos sabores, os chefs também levaram um pouco da cultura brasileira em pequenos presentes. Farofa, doce de leite, balinhas de coco: tudo cuidadosamente preparado para ser entregue aos gestores e equipes que os receberam em cada cidade. Um gesto simples, mas que deixava claro que aquela não era só uma viagem profissional. Era uma troca de pessoas para pessoas.
E, entre um evento e outro, Bruno e Tayuane ainda viveram momentos inesquecíveis fora das cozinhas. Conheceram a neve pela primeira vez em Omaha, jogaram golfe em Houston, visitaram Harvard em Boston, andaram pela Times Square em Nova York. E, acima de tudo, criaram memórias que ficarão guardadas para sempre.
Representar o Brasil pelo mundo: um orgulho que fica pra vida toda
Para eles, a experiência do Global Chefs foi muito maior do que aprender técnicas novas ou cozinhar para públicos diferentes. Foi sobre representar o Brasil e mostrar que a nossa comida carrega afeto, história, simplicidade e potência.
“Lá aprendemos muito sobre serviço, organização, serviços para grandes públicos, além da experiência enriquecedora nos restaurantes que conhecemos”, resume Tayuane. Bruno completa: “Foi uma experiência incrível para nós!”
Quando toda essa bagagem se une à vivência e à paixão de cada chef, as refeições ganham cuidado e propósito. Porque o que move os chefs da Sodexo é justamente isso: gerar mais valor para as pessoas que atendemos todos os dias.
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