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A COP30 marcou um momento histórico ao levar o maior evento climático do mundo para o coração da Amazônia. Em Belém, lideranças globais buscaram respostas para o futuro do planeta justamente no território onde a relação entre natureza, cultura e clima se manifesta com mais força.
Para Joely Silva, analista de Sustentabilidade e ESG da Sodexo e moradora de Belém, participar da conferência significou vivenciar na prática o que a Amazônia tem a ensinar ao mundo. “A COP mostrou que as soluções já existem e já são aplicadas localmente por quem vive aqui. A gente não precisa que ninguém nos diga o que fazer, o que a gente precisa é que as pessoas nos ouçam”, afirma.
Para Joely, a COP30 deixou evidente que a Amazônia ensina de muitas formas: pela floresta, economia e cultura. Ela destaca que os participantes puderam ver de perto como comunidades locais já desenvolvem soluções sustentáveis há muito tempo, integrando produção, preservação e respeito ao território.
Esse entendimento ficou ainda mais claro em experiências como a visita à Ilha do Combu, onde há uma produção artesanal de chocolate, utilizando o cultivo sustentável do Cacau, que é nativo da região.
Ao mesmo tempo, ela destaca que compreender a Amazônia também significa reconhecer e respeitar seus modos de vida, que muitas vezes parecem exóticos a quem vem de fora, mas que para os moradores da região fazem parte do cotidiano. “Aquilo que alguns enxergam como falta de estrutura, como as palafitas, para nós é uma solução engenhosa criada para viver sobre o rio sem que a casa seja afetada por ele. O diferente não é errado, é apenas diferente”, afirma.
Muitos visitantes se surpreenderam com o calor e a umidade, que fazem parte da rotina de quem vive na região. “A COP mostrou, na prática, como a crise climática é vivida por aqui. Trinta e cinco graus na Amazônia não são os mesmos trinta e cinco graus de quem está no Sul ou no Sudeste, por conta da diferença de umidade”, complementa.
Joely reforça que aprender com a Amazônia também significa assumir responsabilidades concretas. Para ela, empresas que operam no território, especialmente as que têm alcance nacional e global, precisam transformar esse entendimento em ação. É nesse contexto que os compromissos da Sodexo ganham ainda mais relevância, mostrando que é possível unir respeito ao território, valorização das comunidades locais e metas claras de sustentabilidade.
A empresa trabalha com metas e monitoramento constante da cadeia de fornecimento, garantindo que ações locais estejam alinhadas a compromissos globais.
Entre os resultados atuais:
Esses números demonstram que sustentabilidade é, ao mesmo tempo, filosofia e prática. É respeito pelo território e compromisso mensurável com toda a cadeia de valor.
Mais do que números, esses compromissos se refletem em práticas que colocam as pessoas e o território no centro das decisões. E é justamente no dia a dia das comunidades que a Sodexo demonstra como transforma escuta, respeito e sustentabilidade em ação.
Foi assim no projeto Fonte da Vida, em Canaã dos Carajás, onde a empresa percebeu que nenhuma ação de capacitação avançaria enquanto 45 famílias não tivessem acesso à água. “A comunidade não tinha água. Como levar capacitação, curso ou qualquer projeto social se o básico não estava resolvido? A escuta mudou completamente o caminho”, explica.

A iniciativa nasceu após ouvir mulheres rurais da região, que já criavam galinhas de forma tradicional, mas não tinham estrutura para transformar essa atividade em renda.
A partir disso, a Sodexo estruturou uma cadeia produtiva completa: entreposto de ovos, logística própria e capacitação para que elas pudessem formalizar e expandir a produção. “Tudo o que você imaginar de sustentabilidade está aplicado no Ovos da Vila. Ele nasceu da vontade das mulheres. Nosso papel foi ouvir e estruturar”, afirma Joely.
O resultado une geração de renda, protagonismo feminino, fortalecimento da agricultura familiar e preservação da biodiversidade, já que a criação de galinhas caipiras integra árvores nativas, cultivos diversos e manejo sustentável.

A vivência de Joely na COP30 reforçou algo que já orienta a atuação da Sodexo: a escuta é a base da inovação sustentável. Ouvir comunidades permite criar soluções que fazem sentido para quem vive os desafios, permitindo que a empresa avance com consciência cultural e ambiental.
“É preciso parar e ouvir a comunidade para entender como ajudar da melhor forma. É isso que faz um projeto ter impacto real”, finaliza Joely.
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