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O Cook for Change 2025 continua revelando talentos que unem paixão pela gastronomia e compromisso com a sustentabilidade. Depois da apresentação do Chef Renan Lemos, é hora de conhecer o segundo representante do Brasil na competição: Ricardo Machado, que já tem uma história marcante no evento e agora retorna para mais um capítulo dessa jornada.
Natural de Porto Seguro (BA), Ricardo cresceu cercado por sabores e experiências ligadas à cozinha, já que sua mãe trabalhava com eventos e buffets. A paixão pela gastronomia nasceu cedo, mas foi em Belo Horizonte, após iniciar cursos de Direito e Administração, que ele decidiu se dedicar à culinária. A formação e a experiência em restaurantes de alta gastronomia moldaram seu olhar técnico e criativo para os alimentos.
Em 2019, Ricardo iniciou sua trajetória na Sodexo, descobrindo um universo até então desconhecido: a cozinha corporativa. De lá para cá, percorreu diversas cidades, acumulou aprendizados e se destacou em iniciativas de inovação e sustentabilidade dentro da empresa.
Ricardo já participou do Cook for Change em 2023, na Alemanha, e saiu de lá como campeão global com uma receita inovadora que utilizava a casca de banana como protagonista. A sobremesa vencedora nasceu da memória afetiva: uma paçoca de banana com coco inspirada nas receitas de sua mãe e avó.
Ele lembra que entregou seu prato faltando apenas 6 segundos para o cronômetro zerar, uma cena digna de reality show que marcou sua trajetória.
Agora, ele retorna à competição em 2025, trazendo consigo ainda mais responsabilidade: “Dessa vez vou com uma postura mais séria. Já venci uma vez, então sinto que devo honrar esse legado e representar o Brasil com ainda mais dedicação”, explica.
Defensor da sustentabilidade na gastronomia, Ricardo busca aplicar práticas conscientes dentro e fora da cozinha. Ele adota o conceito “Plant Forward”, com pratos baseados majoritariamente em vegetais e incentiva o consumo integral dos alimentos. Para ele, pequenas escolhas cotidianas, como substituir proteína animal por cogumelos, podem gerar impacto global significativo.
Seu olhar crítico sobre o setor é contundente: a indústria alimentícia responde por quase 20% das emissões globais de carbono e ainda desperdiça cerca de 40% da produção. Em suas palavras, “não podemos achar normal viver em um mundo onde tanta comida é jogada fora enquanto tantas pessoas passam fome”.
A força da identidade brasileira
Para Ricardo, o Brasil leva um diferencial às competições: além da personalidade expansiva e acolhedora dos chefs, a cultura gastronômica nacional já nasce conectada com a sustentabilidade. “Nossa base alimentar é arroz com feijão, duas leguminosas. Isso nos dá uma relação natural com proteínas vegetais e com o aproveitamento integral dos alimentos”, comenta.
A semifinal do Cook for Change 2025 acontece em Chicago (EUA), uma cidade reconhecida pela sua cena culinária vibrante. Ricardo está animado para o desafio e curioso para conhecer de perto ícones locais como a tradicional pizza de Chicago e o hot dog típico da cidade. “Tenho muita expectativa, sei que é uma cidade linda e cheia de sabores únicos para descobrir”, finaliza.
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