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O empoderamento acontece no dia a dia: conheça a história de nossas colaboradoras
O mês de março é significativo para a luta pela inclusão da mulher, não sendo apenas uma data de comemoração, mas de reflexão sobre as batalhas e conquistas femininas ao longo da história. E esta reflexão me leva a discutir sobre a importância das iniciativas nas empresas que possam gerar impacto positivo, mobilizando ações coletivas que exijam mudanças. Pensando assim, março se torna um momento crucial para fortalecer os diálogos e ações em prol da equidade de gênero. Mas é difícil falar sobre isso sem abordarmos os vieses inconscientes que permeiam este tema.
Vieses inconscientes são preconceitos que influenciam nossas decisões e comportamentos de maneira automática e muitas vezes sem que estejamos cientes disso. Eles são moldados por experiências pessoais, cultura e sociedade e podem ter um impacto profundo nas dinâmicas de gênero, etarismo e diversidade nas organizações. Reconhecer e abordá-los é um passo crucial para a criação de ambientes de trabalho mais inclusivos e equitativos. À medida que as empresas se esforçam para cultivar a diversidade, elas não apenas promovem a justiça social, mas também se posicionam para um desempenho superior e uma inovação contínua. A mudança começa com a conscientização, mas requer ação deliberada e comprometida de todos os níveis da organização.
Os vieses de gênero se manifestam em diversas esferas, nas interações sociais, na educação e no local de trabalho. Estes vieses podem levar a estereótipos que afetam a percepção das habilidades e competências de homens e mulheres. Por exemplo, algumas vezes se presume que homens são mais adequados para funções de liderança, enquanto mulheres podem ser vistas como mais apropriadas para papéis de apoio. Essas crenças podem resultar em discriminação na contratação, promoções e avaliações de desempenho.
O etarismo, ou discriminação com base na idade, é outro campo onde os vieses inconscientes se manifestam, e afetam também as mulheres de maneira particular e muitas vezes mais intensamente do que homens. São muitas expectativas a serem atingidas, padrões de beleza, oportunidades de emprego, representação na mídia, relações sociais e promoções no trabalho. E muitas de nós enfrentam dupla discriminação, considerando grupos subrepresentados, levando um impacto ainda mais profundo do etarismo.
Temos a fama de “fazer tudo ao mesmo tempo” e a pressão pelas entregas em todos os âmbitos da vida com perfeição – ser mãe, esposa, dona de casa, filha e profissional, e à medida que envelhecemos (e entramos na menopausa) somos vistas como menos competentes ou com menor capacidade em adaptação a novas tecnologias. Exatamente quando atingimos, em grande parte, liberdade financeira e emocional, assim como autoconhecimento que nos permitem ser mais confiantes e independentes. Talvez seja isso que “agride” a sociedade? Deixo esse tópico para reflexão.
As empresas que não reconhecem e abordam a inclusão de mulheres e etarismo podem perder valiosos talentos e experiências que profissionais de diferentes pensamentos e idades trazem consigo. Aqui na Sodexo, temos programas específicos para potencializar a força feminina com olhar integral a ela como pessoa única. Promovemos uma cultura que valoriza a mulher em todos os seus papéis. Constantemente superamos desafios e reforçamos políticas de inclusão e diversidade com esforço sustentado para promover uma cultura que valorize e respeite mulheres em toda sua diversidade – criando redes de apoio ao desenvolvimento profissional, celebrando a diversidade de experiência e principalmente o quanto isso traz perspectivas valiosas ao ambiente de trabalho.
Tenho orgulho em dizer que fui contratada com 50 anos e que venho sendo reconhecida ao longo de 4 anos em um ambiente que me proporciona ser quem eu sou, ter voz ativa e contribuir para o crescimento do negócio. Me sinto valorizada, tenho oportunidade de prosperar, e isso não privilegia somente a mim, mas toda a minha comunidade pessoal e profissional, enriquecendo o olhar maduro e a troca constante, trazendo uma gama e amplitude de ideias que podem sim impulsionar a inovação e o sucesso a longo prazo.
Então convido você, neste mês em que celebramos as mulheres, para refletir sobre nossas conquistas e lutas, e pela reflexão do seu papel na empresa para estimular o crescimento sustentado das mulheres, que ainda persistem em busca da equidade de gênero e direitos. Que seja um tributo ao passado e um chamado à ação para o futuro por nós, e por todos os grupos ainda subrepresentados no ambiente corporativo.
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