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Sodexo em Porto Alegre: um novo espaço para conectar, colaborar e crescer
No mês em que celebramos o Orgulho LGBTI+, a Sodexo abre espaço para histórias que nem sempre ocupam o centro da pauta, mas que têm o poder de transformar tudo ao seu redor.
São vivências de quem entendeu que o orgulho também pode nascer em casa por meio do acolhimento, escuta e afeto pelos seus filhos e filhas que fazem parte da comunidade LGBTI+. Conversamos com Valeska Sichmann - analista Administrativo e Andrei Santos - gerente Expansão Varejo, dois colaboradores que compartilham suas experiências e aprendizados reais como pais que escolheram amar sem limites.
Quando o amor é o ponto de partida: a história de Valeska e sua filha
Valeska, analista Administrativa na Sodexo, é mãe de Samantha, uma jovem bissexual de 22 anos. Ela se lembra bem do momento em que a filha, ainda adolescente, compartilhou sua orientação afetiva. O primeiro impacto foi um susto, como ela mesma define, mas o que veio em seguida foi ainda mais importante: a decisão de escutar e apoiar.
“No início, foi um choque, porque eu realmente não esperava. Mas o que fiz foi acolher. Respirei fundo e disse: vamos conversar, vamos entender isso juntas”, relembra Valeska.
A partir daquele dia, ela buscou aprender. Assistiu a vídeos, leu artigos, conversou com outras mães. Queria garantir que sua filha soubesse, desde sempre, que teria nela um lugar seguro.
Para Valeska, o acolhimento precisa começar dentro de casa. Ela acredita que, diante de um mundo ainda marcado por preconceitos, o ambiente familiar deve ser um espaço de proteção e escuta. “Já tem tanto preconceito no mundo... por que isso também teria que existir dentro de casa? Aqui, ela precisa ter amor, segurança e acolhimento”, reflete.
É esse compromisso com o amor e o respeito que guia sua relação com a filha, que também inspira quem está ao redor. “Uma das amigas da minha filha me disse: ‘eu queria que minha mãe fosse como você’. Isso me marcou muito”, comenta Valeska.
Hoje, sua filha é formada em Gestão de Recursos Humanos e trabalha na Sodexo como Jovem Aprendiz Administrativa. Para ela, vê-la sendo quem é, com liberdade e alegria, é a maior vitória que existe. “Sempre falei dela com naturalidade e orgulho. Com amigos, no trabalho, em qualquer lugar. Eu falo para minha filha: seja você, o importante é você ser feliz.”, completa Valeska.
Orgulho e inspiração: a vivência de Andrei com seu filho transgênero
Andrei, gerente de Expansão Varejo na Sodexo, é pai de Anita, um homem trans de 28 anos. Desde cedo, ele e a esposa perceberam que o filho expressava sua identidade de forma diferente. Mas ao invés de forçar qualquer definição, a família decidiu dar tempo, espaço e afeto.
“Com quatro ou cinco anos, ele já mostrava que era diferente. Mas a gente sempre o deixou ser como quisesse. E quando veio a conversa, mais tarde, a gente disse: tá tudo certo, estamos com você”, explica Andrei.
A transição aconteceu já na vida adulta e foi conduzida com autonomia por Anita, que decidiu manter, por enquanto, o nome escolhido por seus pais. Hoje, ele é designer, mora com a namorada e constrói uma vida com liberdade e autenticidade. “Ele sempre foi determinado, muito focado. Eu brinco que, quando crescer, quero ser como ele”, diz o pai com orgulho.
Andrei buscou apoio na terapia para compreender melhor esse novo momento da vida do filho e o seu próprio papel como pai. “Terapia é importante para tudo. Me ajudou a entender que eu estava no caminho certo, protegendo quem eu mais amo.”
Mas a decisão de apoiar o filho dentro de casa significou enfrentar algumas situações difíceis. Um familiar próximo foi afastado após uma piada transfóbica. “Falei: você é o tipo de pessoa que eu não quero na minha casa. E isso não é só por conta do meu filho, é pelo que eu acredito”, relembra.
Andrei também faz questão de acolher a namorada do filho como parte da família. Para ele, o amor vem antes de qualquer definição. “Eu nunca tive vergonha do meu filho. O que importa não é o gênero, é o caráter. Aqui em casa, o que vale é ser uma pessoa de bom coração”, afirma.
Com serenidade na fala, ele deixa um recado direto para outros pais: “A gente tem que criar um ambiente seguro. Amar o filho como ele é. O resto não importa. O mais importante é que ele saiba que pode contar com você.”
Acolhimento começa na família e se estende para o ambiente de trabalho
As histórias de Valeska e Andrei mostram como o apoio familiar é fundamental para a construção da autoestima, da liberdade e da segurança de uma pessoa LGBTI+. E quando esse apoio se soma a um ambiente de trabalho comprometido com inclusão, o impacto é ainda mais positivo.
Na Sodexo, diversidade, equidade e inclusão são pilares fundamentais da cultura da empresa. Por meio de políticas afirmativas, ações educativas e Grupos de Afinidade, colaboradores encontram um espaço onde podem ser quem são, com respeito e pertencimento.
Neste Mês do Orgulho, a Sodexo homenageia quem vive sua identidade com coragem e quem apoia com afeto. Pais, mães, irmãos, irmãs, colegas ou líderes. Pessoas que entendem que acolher é um gesto que se faz com atitude, presença e muito orgulho!
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