Como a alimentação pode ser aliada na recuperação dos pacientes? 

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Veja como a Sodexo, com seu serviço de gastronomia clinica, influencia positivamente no tratamento e na recuperação de pacientes.

Cada vez mais, o conceito de gastronomia hospitalar vem sendo discutido nos ambientes hospitalares, como uma estratégia de auxílio na recuperação de pacientes, em especial dos mais idosos, uma vez que a alimentação adequada é fonte essencial de nutrição a quem está internado.

Mas o que é gastronomia clínica?

O conceito de gastronomia em hospitais e instituições de saúde é a união da tradicional gastronomia com a precisão da dieta prescrita a um paciente, proporcionando mais sabor e disponibilizando opções a quem está sob cuidados médicos específicos. Em outras palavras, significa oferecer refeições prazerosas e balanceadas, com nutrientes essenciais para a sua recuperação e estímulo à vontade de comer. No caso dos idosos, público mais suscetível à desnutrição durante os tratamentos, é de extrema importância que a alimentação seja trabalhada de forma muito cuidadosa, mas também prazerosa. Quem não gosta de comer uma boa comida? Para esse público, texturas, aromas e respeito aos costumes, por exemplo, podem fazer toda a diferença. 
 
Nos hospitais em que a Sodexo está presente, diversas estratégias sob o guarda-chuva da gastronomia clínica ajudam a garantir o bem-estar do paciente. Segundo Ana Fioravante, gerente de produto do Segmento Saúde da Sodexo, é essencial que o paciente se alimente bem durante qualquer tipo de tratamento. "Fizemos um trabalho super legal em um hospital com um shake proteico, batendo um suplemento com sorvete, iogurte e frutas, aumentando a aceitabilidade. O paciente precisa tomar para que ele tenha forças para passar pelo tratamento, pois muitas vezes há uso de antibióticos, o que desgasta a flora intestinal", diz.

Além de oferecer o suplemento de forma mais saborosa, a especialista, compartilha outro segredo: disponibilizar opções aos pacientes internados, principalmente às pessoas mais idosas. A internação é um momento de fragilidade, em que as pessoas geralmente não têm apetite. Por isso, a variedade de opções pode ser a peça-chave para ajudar na aceitação alimentar. "A gente precisa ouvi-los, apresentar soluções. Uma das coisas legais na Sodexo é ter o cardápio Gourmet, em que fornecemos opções para o paciente se alimentar. Geralmente são três, sendo uma básica, como o arroz com feijão, uma outra com massa ou risoto, ou até mesmo um lanche. Nesse momento, eu preciso que ele [o paciente] coma, então dou opções", ressalta Ana. 

Pacientes com disfagia são um outro desafio. Uma das soluções da Sodexo voltada para estes casos é o Budines que introduz dietas pastosas e cremosas no dia a dia daqueles que não podem comer refeições mais sólidas. Purês, sopas ou cremes são inseridos na rotina de forma saborosa e saudável, com a textura correta, garantindo que o paciente se alimente de forma menos desgastante enquanto estiver sob internação hospitalar. “Se a gente pensar na questão da desnutrição, principalmente de pacientes idosos, os Budines são importantes para aumentar o aporte proteico, porque dá para bater uma carne, por exemplo. Pode ser feito de carboidrato, com recheio de queijo, com clara de ovo. A gelatinização fazemos com a clara de ovo para aumentar o aporte proteico da dieta”, explica a profissional. 

Os pratos Cuore também são importantes opções relacionadas à gastronomia hospitalar. Nesse caso, a oferta é voltada a pacientes com problemas cardíacos pré-existentes ou recém-descobertos. O menu oferece mais de 80 pratos sem a utilização de sal, mas sempre respeitando os hábitos alimentares de cada um. As opções criativas, que podem incluir azeites aromáticos, ervas frescas e molhos especiais para ajudar o paciente a dissociar a sensação da ausência do sal.

Independentemente da forma em que está sendo apresentada ao paciente, o importante é utilizar a gastronomia clínica como uma oportunidade para desenvolver os alimentos disponíveis, explica Ana Fioravante, tornando-o mais atrativo aos pacientes hospitalizados, principalmente àquele com mais idade e mais suscetíveis à desnutrição. “Precisamos dar opções porque os pacientes idosos são muito seletivos. A criança é restrita, mas o idoso conhece a comida, ele sabe”, ressalta.