colaboradora Sodexo faz higienização no ambiente hospitalar

Resistência microbiana: como os hospitais podem atuar no combate?

Published on : 02-09-2022
Reading time : 2 min
  • Saiba mais sobre como a Sodexo atua ativamente na parceria junto aos hospitais no combate à resistência microbiana

    A resistência microbiana ocorre quando microrganismos passam por mutações, deixando de responder aos medicamentos, tornando as infecções mais complexas de serem tratadas e aumentando o risco de propagação de doenças que podem levar, inclusive, à morte.

    O uso inadequado e excessivo de antimicrobianos é um dos principais fatores que estimulam o desenvolvimento de microrganismos com resistência aos medicamentos.

    Não é à toa que a Organização Mundial de Saúde (OMS), considera a resistência microbiana um grave problema de saúde pública a nível mundial, justamente porque tal resistência está crescendo e tornando cada vez mais escassas as opções de tratamento.

    Com tudo isso, o tempo de internação dos pacientes também aumenta, bem como os índices de mortalidade hospitalar. Em 2017, a OMS divulgou uma lista com os principais organismos que apresentam resistências, ordenados a partir de sua importância epidemiológica.

    As categorias utilizadas para a classificação desses organismos foram:

    • prioridade crítica;
    • prioridade alta;
    • prioridade média.

    Em um estudo recente feito pelo Laboratório de Pesquisa em Infecção Hospitalar do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), foi constatado que nos últimos anos a detecção de bactérias resistentes a antibióticos triplicou.

    Em 2019, cerca de mil bactérias com esse perfil foram enviadas para uma melhor análise aos laboratórios de saúde pública de diversos estados brasileiros. No ano de 2020, esse número duplicou. Já em 2021, somente no período de janeiro a outubro, ele já ultrapassava 3,7 mil amostras. 

    O combate à propagação de bactérias exige a participação de diversos segmentos, mas algumas práticas adotadas no ambiente hospitalar são essenciais na luta contra o surgimento de novos microrganismos, o principal deles é a higienização correta do local. 

    O que é resistência microbiana?

    A resistência de microorganismos é um fenômeno caracterizado pela capacidade de microrganismos (fungos, bactérias, parasitas, etc.) criarem mecanismos de defesa contra a ação de antimicrobianos.

    Superbactérias tem como particularidade a capacidade de resistir a três ou mais antibióticos. Não são apenas as bactérias que passam por mutação e aumento de resistência, mas também vírus, fungos e parasitas, em geral.

    Isso faz com que antibióticos, antivirais, antifúngicos e antiparasitários sejam poucos ou nada eficazes na cura e na prevenção e controle de infecções, causando uma maior dificuldade no tratamento e na melhora do paciente, o deixando vulnerável e até sendo um fator de risco de morte. 

    As superbactérias, também conhecidas como bactérias multirresistentes, são um problema de saúde mundial e um perigo que assola qualquer ambiente hospitalar, principalmente as áreas de grande risco de contaminação, como centro cirúrgicos, UTIs, centro de obstetrícia, centros de materiais e esterilização (CME) e locais dedicados ao isolamento de pacientes.

    Principais causadores das superbactérias

    A resistência bacteriana surge a partir de um fenômeno natural, mas o principal desencadeador é a prescrição incorreta ou exagerada a antimicrobianos, ou seja, antibióticos. Isso porque elas são microrganismos multirresistentes que se reproduzem rapidamente e nesse processo sofrem mutações por conta das trocas de material genético com demais espécies. 

    Esses fatores cooperam para a variabilidade genética e, consequentemente, o surgimento de transmutações que causam resistência aos antibióticos. 

    Alinhado a isso, há outras práticas que facilitam o surgimento e a propagação de superbactérias.

    Uso inadequado de antibióticos

    O uso incorreto de antibióticos por parte dos pacientes, bem como a prescrição equivocada por parte dos médicos, segundo a Pfizer, é uma das causas que tem contribuído para o aparecimento de novas superbactérias.

    Ao fazer o tratamento de um antibiótico sem se atentar às recomendações médicas, como não respeitar os dias de tratamento ou as doses necessárias, os microrganismos existentes no organismo podem continuar se reproduzindo.

    O uso indiscriminado de antibióticos ainda facilita no surgimento de uma nova cepa, que pode ser mais resistente ao medicamento. Além de não matar as bactérias que trazem risco para a saúde, esse processo pode afetar outros bacilos, conhecidos por serem benéficos ao nosso organismo e responsáveis pelo funcionamento correto do nosso corpo.

    Má higienização no ambiente hospitalar

    Higienização hospitalar é toda prática voltada para limpeza e desinfecção de um hospital. A finalidade é prevenir infecções adquiridas através dos procedimentos de saúde ou no período de internação hospitalar - também conhecido como infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). 

    A higienização, nesse sentido, é importante porque o ambiente é uma frequente fonte de transmissão. Limpeza hospitalar, portanto, diminui os riscos de transmissão cruzada ou contaminação.

    Os procedimentos adotados na limpeza devem contar com frequências distintas, de acordo com o risco de infecção do ambiente (centro cirúrgico, UTIs, enfermarias, ambulatórios, áreas administrativas), pois alguns fatores de determinados locais facilitam a contaminação.

    A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) inclusive elaborou o Plano de Ação da Vigilância Sanitária em Resistência aos Antimicrobianos, que busca nortear a atuação das instituições de saúde frente a esse urgente desafio da saúde pública. Nele é possível encontrar diferentes práticas que hospitais podem ser adotadas para auxiliar no combate à resistência microbiana.

    Apesar disso, é comum que infecções hospitalares façam milhares de vítimas todos os anos. Segundo a ONU, 1 em cada 10 pacientes adquirem infecção hospitalar. E entre as causas que mais contribuem para esse cenário é a má higienização do ambiente hospitalar. 

    Sodexo Protecta: seu aliado no controle à resistência microbiana

    Sodexo Protecta é um programa exclusivo para combate a Infecções Relacionadas à assistência à Saúde (IRAS). Ele apresenta diferentes medidas preventivas para controlar e reduzir os índices de infecção hospitalar.

    Em um cenário em que o surgimento de superbactérias triplicam a cada ano, a Protecta by Sodexo se torna uma solução para hospitais que se preocupam com a saúde e a segurança de seus pacientes.

    Com esse serviço, o hospital conta com a melhor tecnologia disponível hoje para higienizar e desinfetar todas as alas de um ambiente hospitalar, principalmente aquelas que requerem um cuidado especial por apresentar maior risco de transmissão de bactérias.

    O programa ainda conta com equipes especializadas e treinadas para realizar todo processo de higienização, se pautando em quatro pilares: produtos, equipamentos, monitoramento e tecnologia. 

    Para favorecer a eficácia, o monitoramento é dividido em três etapas: inspeção visual, marcador fluorescente e Teste de ATP.

    Quer entender melhor como funciona o Sodexo Protecta? Saiba mais!